sábado, 10 de dezembro de 2022

Resenha: Percy Jackson e o Ladrão de Raios - Rick Riordan

 O RAIO MESTRE DE ZEUS FOI ROUBADO, E AGORA?

   Minha história com a saga dos olimpianos começou em meados de 2018 e logo de cara devo afirmar que foi extremamente viciante. Toda a primeira saga por si foi uma experiência única de se ler e todas as emoções sentidas foram de outro mundo.


   A premissa do primeiro livro todo mundo já deve conhecer, ainda mais pelo fiasco que foi o primeiro filme, mas infortúnios a parte, o ladrão de raios é um livro que trás um plot-twist logo na metade da leitura e com um gancho no final para que o próximo volume seja lido. Aqui temos Percy, que desde criança sofre com os sintomas de ser um (puta) semi-deus (semi-deus seria o resultado genético procriação de um deus e humano, são mortais, porém dotados de diversas habilidades sobrehumanas). aprendendo a lidar com isso, o filho de Poseidon é diagnosticado com dislexia e toma remédio para amenizar os sintomas, mal sabia ele que só sofria por causa da inibição de seus poderes e habilidades.

   No desenrolar da história, Percy acaba chegando ao acampamento meio-sangue com ajuda de um amigo para ficar a salvo, o acampamento é invisível aos humanos por causa da névoa mágica que protege todos os semi-deuses, os instrutores do acampamento treinam para controlar e desenvolver suas habilidades e poderes. 

   O acampamento possui vários chalés (que seria equivalente às casa em Hogwarts, Grifinória, Sonserina, Lufa-lufa e Corvinal), cada um correspondendo aos deuses do Olimpo, onde o filho ou filha de cada deus fica na casa do seu respectivo pai/mãe.

   Nem preciso falar na cachorrada que é o chalé de Hermes, os semi-deuses que chegam e não sabem de qual divindade é prole é acolhida por este, a organização do chalé de Atena, a carnificina do chalé de Ares, a perfeição do chalé de Afrodite, a solidão do chalé de Hefesto, a cachaçaria do chalé de Dionísio (deus banido do Olimpo que atualmente é diretor do acampamento e é extremamente ranzinza), a sonoridade do chalé de Apolo e o extremo abandono do chalé dos três grandes (Zeus, Poseidon e Hades) onde nosso deus dos mares quebrou a promessa que os três fizeram de nunca mais procriarem com humanos. E isso vai dar em muita, MUITA treta.


   As aventuras de Percy, Groover e Annabeth são incríveis, viciantes e espetaculares, em nenhum momento tive vontade de abandonar a leitura (por mais que este livro seja o mais "fraquinho" de todos os cinco) por ser incrível, o universo criado é espetacular, a linguagem é tão fácil que se perder a fundo na leitura acontece em dois segundos. Tive diversos arrepios que nunca senti lendo nenhum outro livro (e olha que eu tenho experiência quanto a leitura kkkk). Extremamente memorável e um marco na cultura pop atual, PJO (como costumamos abreviar "Percy Jackson") está contribuindo para o molde dessa geração.

terça-feira, 19 de maio de 2020

Resenha: Batman Cavaleiro das Trevas - Frank Miller e Klaus Janson


  Batman Cavaleiro das Trevas é uma obra prima dos quadrinhos e não é necessário ser um especialista para notar. Frank Miller fez um excelentíssimo roteiro para a HQ combinada com os traços noir do Janson que resultaram em uma das mais marcantes histórias em quadrinhos já criadas.
 O Cavaleiro de Gotham se aposentou, hoje com cerca de 59 anos, o bilionário Bruce Wayne se vê obrigado a voltar às ruas de Gotham para combater o crime diante do surgimento de uma nova gangue que deseja dominar a cidade, os Mutantes. Jovens e ambiciosos, os Mutantes anseiam tomar o poder de Gotham e governá-la ao seu bel prazer, desafiando autoridades e provocando o aposentado Batman. 

  Bruce Wayne volta a trajar-se como Batman, porém ainda mais violento e sanguinário, o que acaba por dividir opiniões sobre o Batman ser criminoso ou defensor de Gotham. Nosso comissário de polícia mais amado, James Gordon, está se aposentando no mesmo período que o nosso herói está voltando. No lugar do Comissário Gordon, entra uma comissária jovem e disposta a encriminar o Batman mediante à onda de crime que a polícia tem como quebra das normas de conduta.
  Como de costume, eu não posso me aprofundar devido aos amados spoilers (não que o final seja chocante, mas ainda assim é marcante). Ah, antes que eu me esqueça, o nosso Robin nessa edição é uma GAROTA, que em diversos momentos rouba a cena como sendo uma Garota Prodígio que não deixa a desejar em nada na HQ inteira.
  A HQ conta com alguns personagens incríveis no decorrer como Selina Kyle (Mulher Gato), Clark Kent (Superman), Oliver Quinn (Arqueiro Verde) e a menção da Mulher Maravilha. Leitura OBRIGATÓRIA para todos amantes de quadrinhos e derivados, um verdadeiro clássico. "Mas eu nunca vi HQ, posso começar por essa?" DEVE.


quinta-feira, 30 de abril de 2020

Resenha: Fábrica de Vespas - Iain Banks



Finalizei hoje a leitura de Fábrica de Vespa e, meus amigos, QUE LEITURA. Para quem nos acompanha pelos stories e nas postagens, viram que assim que chegou o meu exemplar, comecei a devorar no dia seguinte. Apesar de ser sim uma leitura difícil e complicada, não dá vontade alguma de parar em nenhum momento (inclusive eu até cheguei a acordar de madrugada para que eu pudesse prosseguir na história).










A trama gira em torno do Frank, um adolescente psicopata de 16 anos que já matou 3 pessoas ainda quando criança e atualmente "apenas" decapita e tortura animais (apenas). O pai de Frank, um médico/cientista que não mais atua profissionalmente e se dedica exclusivamente aos cuidados do filho durante muito tempo do seu dia. O irmão mais velho de Frank, Eric, fugiu do hospital recentemente e está "cada vez mais perto de casa" e durante toda a trama, vemos o Eric "cada vez mais perto" e o modo como o livro é escrito em si, traz um sentimento de angústia como se realmente estivéssemos na pele do Frank. Neste livro, todos guardam um segredo e os poucos, cada um deles vão sendo revelados ao leitor (a grande maioria são chocantes).
[...] a inocência infantil não é, e nem era, como a maioria das pessoas parece pensar, crianças provavelmente nutrem quase tantos pensamentos violentos quanto adultos. Elas apenas não costumam ter um quadro moral sofisticado no qual colocá-los." — Página 14.

A leitura pode ser arrastada para muitas pessoas, e por mais incrível que pareça, o hater de leituras paradas aqui se rendeu a essa narrativa. A todo momento nos é mostrado o dia a dia do nosso protagonista onde dificilmente há algo de novo, todo mistério do livro é respondido no último capítulo. A relação do Frank com o pai, é algo questionável, ambos vivem só, isolados numa ilha, e em apenas poucos momentos do livro dá para sentir o mínimo possível dessa relação PROPOSITALEMENTE mal desenvolvida pelo Iain.
[...] eu sinto, que com minha maturidade aumentando ele tem que manter o controle sobre mim o máximo que pode. Não sou mais criança. Apenas esses pedacinhos de poder imaginário fazem com que ele pense estar no controle do que acredita ser o relacionamento ideal entre pai e filho." — Página 28.

Nem preciso dizer que o final desse livro é impossível de supor, você literalmente só tem a certeza do que o Frank é (além de um psicopata mirim) em si no último parágrafo (então se você é do tipo de pessoa que gosta de espiar o último parágrafo do livro, eu não recomendo que o faça neste). 

O livro foi sim 5 estrelas no meu Skoob, favoritado e recomendo para todos que estejam dispostos a um novo tipo de leitura. Vou logo avisando, você não sabe absolutamente nada o que está acontecendo neste livro até os fatos pularem das entrelinhas e te espancarem em parágrafos que você deixou solto, te chamando inúmeras vezes de trouxa.


quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Resenha #26: O Futuro vem da Tinta - Leandro de Souza



  Olá pessoas! Há um tempinho atrás, o blog fechou parceria com o ilustre Leandro de Souza, escritor de O Futuro vem da Tinta, que nos cedeu um exemplar para resenha. Já posso adiantando que a história é genial! Vamos para a resenha:



 Temos nosso ilustre protagonista, o Marcos Teodoro, filho adotado de um adorável casal, melhor amigo da figura Gabriely que é filha do diretor da escola onde ambos estudam. Certo, o Marcos cresce assim como todas as crianças relativamente comuns de seu meio. Numa certa noite de chuva, o nosso protagonista se encontrava sozinho em casa, quando recebeu a visita de um ser, algo não humano, sobrenatural, descaveirado, alto, pálido e sinistro, Tenebrae.



  Num universo completamente escondido dos outros humanos, mas que apenas o Marcos e alguns colegas enfrentam, recheado de mitologia, deuses e seres sobrenaturais, o nosso protagonista se vê da noite para o dia em outra realidade combatendo coisas inimagináveis à mente humana, tudo por causa de um livro, o maldito livro pelo qual foi designado de sua linhagem a ser guardião, onde o Marcos teria ajuda de Tenebrae para o proteger contra forças superiores à ele mesmo.

  Cheio de ímpeto aventureiro, o leitor se pega devorando essa maravilha de livro sem nem perceber as folhas passarem pelas curtas páginas que dividem os capítulos. Por estarmos falando de um livro de 152 páginas, a leitura se torna fluida do início ao fim. Mas cuidado, esse livro pode te surpreender, lembrem-se do que Tenebrae disse: Nem tudo são flores...

  Obrigado ao autor por ceder um exemplar para resenha e divulgação e desde já nos desculpamos por qualquer tipo de transtorno.


segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

Resenha #25: A Perpetuação da Espécie - Fernando Andrade

  Aqui temos mais um livro de poesia muito bem escrito, que está no catálogo da nossa querida Editora Penalux, parceira há um aninho da gente <3.
  A Perpetuação da Espécie é um título bastante instigante, não é mesmo? No que consiste perpertuar-se? Neste livro, o autor aborda diversos problemas sociais corriqueiros na nossa sociedade e, em formas de poema, é bastante visível a constante presença de sentimentos e verdade no que se é escrito.



  Estamos falando de um livro com suas 68 páginas, divididas em partes (nascimento, infância, lembranças, imagens e gênero). Por ser uma leitura rápida de um livro curto, fico um pouco impossibilitado de falar muito para não estragar sua surpresa com a fantástica leitura!
  Se você é um convicto amante da poesia em sua mais quente e rígida postura, certamente ''A Perpetuação da Espécie'', é um livro que vai te chamar bastante a atenção e te fazer refletir muito assim como aconteceu comigo.







domingo, 13 de janeiro de 2019

Resenha #24: O Código Locatelli - Athos


Autor: Athos
Editora: Penalux
Gênero: Romance
Número de Páginas: 160
Ano: 2018

 "O jornalista Joanylson trabalha em um pequeno jornal do interior e tem uma péssima remuneração. Numa tarde, dias antes da abertura da Feira do Livro, recebe uma misteriosa ligação. Do outro lado da linha, um insistente senhor querendo conversar pessoalmente. Reafirma que o assunto é muito importante e urgente. No encontro - num tradicional café - o jornalista recebe um relato que há um tesouro enterrado na praça central da cidade, que remonta a vinda dos jesuítas para o sul do Brasil. Não tem certeza, mas consta que o Santo Sudário também está enterrado na praça. Também conta que Aldo Locatelli - artista italiano que pintou as obras sacras da Catedral Metropolitana - fora enviado pelo Vaticano para montar uma Ordem para salvaguardar o tesouro. A partir de então, formaram-se dois grupos na cidade: os seguidores de Locatelli, que querem deixar o tesouro enterrado na praça, e um outro que deseja locatizá-lo. Fora inventado todo tipo de reformas na praça, com o intuito de localizar o tesouro. E o mais estranho disso tudo é que o principal seguidor de Locatelli chamava-se Giocondo. Giocondo Heleno, um simples e influente ferroviário que recebia em sua modesta casa políticos de todos os naipes, consagrados jogadores de futebol, líderes empresariais e, inclusive, um ex-governador. Será que na praça Saldanha Marinho em Santa Maria existe enterrado um tesouro jesuíta?"
  Se tu gosta de Dan Brown (mais especificamente "O Código Da Vinci") continua lendo essa resenha pois tu vai amar esse livro. E se você não gosta ou não conhece Dan Brown, continua a ler também.
   Pelo o que você já leu na sinopse acima, você já entendeu do que se trata e como que é a pegada desse livro, eu só vou aqui falar um pouco mais afundo da minha experiência lendo O Código Locatelli.


  Pelo fato do romance ser curtinho, eu comecei a leitura já esperando que não teria tanta evolução assim tão notória dos personagens. E foi realmente o que aconteceu, o fato de os personagens serem adultos/idosos não surpreendeu muito menos atrapalhou a leitura e seu fluxo. Sim, o livro é bastante fluido, tem uma linguagem bem tranquila de se ler. Estamos falando de um livro com 160 páginas, dividido em 33 capítulos, que fica em média de 4/5 páginas por capítulo. Ou seja, é uma leitura rápida e a julgar pela sinopse, tranquila.
  Confesso que eu nunca li, nem assisti o filme O Código Da Vinci por falta de vontade mesmo, mas logo no começo, na página 23, o Joanylson tem um encontro com Atílio (um dos membros da Ordem) e eles têm o seguinte diálogo:

"É meu caro jornalista! O filme Código Da Vinci não contou a verdadeira história. Num futuro, que eu não sei quando, Santa Maria estará nos noticiários do mundo todo. O Santo Graal está enterrado na praça central da cidade. Por que tu achas que este lugar se chama Santa Maria? A mãe de Jesus deve resguardar a última vestimenta de Cristo. O manto santo de seu filho. E essa é a maior relíquia que temos, nem a descoberta do fóssil mais antigo no morro do Chechela superará esse tesouro." - Atílio.

  A Ordem é formada por pessoas simples e cotidianas na sociedade, Giocondo Heleno, é o que está à frente das ações da Ordem e ele é um simples velho aposentado ferroviário, o Atílio (personagem secundário bastante marcante durante todo o decorrer da trama), é aposentado, ex-funcionário dos Correios. São pessoas que acreditam e defendem esta causa. Já a oposição é ao contrário, pessoas jovens, extremamente ricas e influentes na sociedade.

"A Ordem não praticava homicídios e sequestros. Eram, apenas, guardiães de um sagrado tesouro. Porque entendem que o mundo não está apto para compreender a importância das relíquias guardadas ali. Talvez num futuro distante poderá ser feita a revelação das joias e antiguidades depositadas nas profundesas da praça Saldanha Marinho."
  Tá Thiago, e o que acontece? A oposição consegue meter a mão no tesouro? Por qual motivo o Joanylson foi convocado para participar efetivamente e ter um cargo TÃO importante dentro da Ordem? Bem, eu só tenho uma coisa pra te dizer: leia e descubra! (Aproveita a amostra grátis e lê o primeiro capítulo no site da editora)


quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Resenha #23 O Homem que Plantava Aves - Gociante Paltissa





Autor: Gociante Patissa
Gênero: Contos
Ano: 2017
Páginas: 184


"A humanidade mais não é do que uma busca, ás vezes cega,  da noção de pertença."


      As aves no coração da aldeia eram prestimosas mensageiras. Disputavam
o céu, cada espécie tentando caprichar num rol de acrobacias desinteressadas.
Anunciavam ora cacimbos de grande caçada, ora estações de férteis chuvas. Um 
lindo espetáculo de se ver. Várias sessões ao dia. Garças pela manhã, cegonhas ao meio dia, gaivotas ao cair da tarde. À boleia, até as corujas, odiadas pelo seu mau presságio, e daí o pânico, viam-se temporariamente toleradas.



   O Homem que Plantava Aves é uma coletânea de contos e uma fábula, que retratam culturas e histórias da Angola. Um dos temas abordados é uma guerra civil de 3 décadas e os desafios do pós-conflito. Benguela e a região Umbunda são os principais cenários dos contos. 



"Liberdade ou morte, ao inimigo nem um palmo da nossa terra."




"Cubanos e angolanos unidos pela mesma farda na linha da frente, dando corpo á barreira na fronteira com a província do Huambo. Vai-se lá saber porquê, as baixas neste dia só falavam espanhol. O inimigo é como vocês, fala como vocês; como sei que não são vocês?"



Autor: "A ideia da publicação destes contos, nasceu durante a minha presença na feira internacional do livro de Frankfurt, Alemanha, em 2016.
Nessa ocasião, em correspondência com os editores da Penalux, com a qual tive o grato prazer de publicar, no Brasil, a coletânea de poemas intitulada "Almas de porcelana", foi sugerido o desafio de uma nova experiência em prosa". 



"A vida perdia sentido na ausência de motivos para se lamentar".



"É que nessa aldeia, distante, distante do nosso tempo, havia espaço para tudo, menos para a felicidade de pessoas com deficiência". 



"Não é com as pernas que corremos, é com o pensamento".



Avaliação: 1 café 

segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

Resenha #22: Infinito Sobre o Peito - Ana Paula Oliver


Autora: Ana Paula Oliver
Editora: Penalux
Gênero: Poesia
Ano: 2017
   A autora Ana Paula Oliver, trás nesta obra de poesia, fatos femininos, não tão explicitamente, mas de um jeito com que se consegue sentir a sua verdadeira essência lendo atenciosamente e minusciosamente cada verso, e em cada escrito se tem uma revelação, seja ela de fragilidade, força, aceitação e etc...


   No decorrer da leitura, eu não pude deixar de notar a complexidade de alguns versos, mas isso não é um ponto negativo, pelo contrário, pense comigo: Primeiramente, abra sua mente, mulher é um enígna defícil de ser decifrado, concorda? Pois bem, que sentido faria um livro inteiramente dedicado a essa grande figura se tivesse uma linguagem de ser facilmente compreendida? Então, essa complexidade toda, junto com o tema abordado no livro se encaixa perfeitamente na temática do mesmo, e isso é um ponto positivo. 
   Vamos agora comentar sobre alguns versos que me tocaram bastante e que eu refleti muito neles.

                                             


   Nesse verso de Sophia, a autora cria uma personagem forte, que aceita a velhice a ordem natural dos seres vivos e a eles se entrega. "Sophia" pode servir de exemplo para muitas mulheres e também homens que têm problemas em aceitar o ciclo natural da vida.

   A primeira estrofe, deixa bastante claro que a personagem, deixou ser tomada pelo desejo e acabou saindo ferida (linha 1), da linha 2 à 3, vemos que a personagem se refaz e se fortalece.
   Segundo o dicionário, a palvra "fome" diz respeito a sensação que traduz o desejo de saciar-se. Na terceira estrofe, podemos compreender claramente um desejo profundo, ambição, que a personagem tem (muito provavelmente de vingança) mas não nos deixa bem claro isso, então não nos equivoquemos (hahahahaha).



   Esse verso foi o que pra mim mais teve impacto por ser uma triste realidade, então leiam com atenção e associem o título "Enloucrescer" com a poesia e tirem suas próprias conclusões.