Autor: Athos
Editora: Penalux
Gênero: Romance
Número de Páginas: 160
Ano: 2018
"O jornalista Joanylson trabalha em um pequeno jornal do interior e tem uma péssima remuneração. Numa tarde, dias antes da abertura da Feira do Livro, recebe uma misteriosa ligação. Do outro lado da linha, um insistente senhor querendo conversar pessoalmente. Reafirma que o assunto é muito importante e urgente. No encontro - num tradicional café - o jornalista recebe um relato que há um tesouro enterrado na praça central da cidade, que remonta a vinda dos jesuítas para o sul do Brasil. Não tem certeza, mas consta que o Santo Sudário também está enterrado na praça. Também conta que Aldo Locatelli - artista italiano que pintou as obras sacras da Catedral Metropolitana - fora enviado pelo Vaticano para montar uma Ordem para salvaguardar o tesouro. A partir de então, formaram-se dois grupos na cidade: os seguidores de Locatelli, que querem deixar o tesouro enterrado na praça, e um outro que deseja locatizá-lo. Fora inventado todo tipo de reformas na praça, com o intuito de localizar o tesouro. E o mais estranho disso tudo é que o principal seguidor de Locatelli chamava-se Giocondo. Giocondo Heleno, um simples e influente ferroviário que recebia em sua modesta casa políticos de todos os naipes, consagrados jogadores de futebol, líderes empresariais e, inclusive, um ex-governador. Será que na praça Saldanha Marinho em Santa Maria existe enterrado um tesouro jesuíta?"
Pelo fato do romance ser curtinho, eu comecei a leitura já esperando que não teria tanta evolução assim tão notória dos personagens. E foi realmente o que aconteceu, o fato de os personagens serem adultos/idosos não surpreendeu muito menos atrapalhou a leitura e seu fluxo. Sim, o livro é bastante fluido, tem uma linguagem bem tranquila de se ler. Estamos falando de um livro com 160 páginas, dividido em 33 capítulos, que fica em média de 4/5 páginas por capítulo. Ou seja, é uma leitura rápida e a julgar pela sinopse, tranquila.
Confesso que eu nunca li, nem assisti o filme O Código Da Vinci por falta de vontade mesmo, mas logo no começo, na página 23, o Joanylson tem um encontro com Atílio (um dos membros da Ordem) e eles têm o seguinte diálogo:
"É meu caro jornalista! O filme Código Da Vinci não contou a verdadeira história. Num futuro, que eu não sei quando, Santa Maria estará nos noticiários do mundo todo. O Santo Graal está enterrado na praça central da cidade. Por que tu achas que este lugar se chama Santa Maria? A mãe de Jesus deve resguardar a última vestimenta de Cristo. O manto santo de seu filho. E essa é a maior relíquia que temos, nem a descoberta do fóssil mais antigo no morro do Chechela superará esse tesouro." - Atílio.
A Ordem é formada por pessoas simples e cotidianas na sociedade, Giocondo Heleno, é o que está à frente das ações da Ordem e ele é um simples velho aposentado ferroviário, o Atílio (personagem secundário bastante marcante durante todo o decorrer da trama), é aposentado, ex-funcionário dos Correios. São pessoas que acreditam e defendem esta causa. Já a oposição é ao contrário, pessoas jovens, extremamente ricas e influentes na sociedade.
"A Ordem não praticava homicídios e sequestros. Eram, apenas, guardiães de um sagrado tesouro. Porque entendem que o mundo não está apto para compreender a importância das relíquias guardadas ali. Talvez num futuro distante poderá ser feita a revelação das joias e antiguidades depositadas nas profundesas da praça Saldanha Marinho."Tá Thiago, e o que acontece? A oposição consegue meter a mão no tesouro? Por qual motivo o Joanylson foi convocado para participar efetivamente e ter um cargo TÃO importante dentro da Ordem? Bem, eu só tenho uma coisa pra te dizer: leia e descubra! (Aproveita a amostra grátis e lê o primeiro capítulo no site da editora)
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