quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Análise Crítica: Death Note (Filme)


Nota

  Para os desatualizados, esse ano, a Netflix adaptou a anime/mangá japonês que fez muito sucesso: Death Note. Antes de começar eu vou contar um pequena história da minha experiência no o anime e gostarioa de falar que isso não é uma resenha do filme, e sim uma análise crítica, então vou logo avisando que essa análise pode conter spoiler.
  A minha história com o anime é um pouco antiga (hihihihihi), começou em 2015, quando dois amigos meus começaram a falar desse anime, e falavam tão bem que despertou a curiosidade minha de assistir, daí, um desses amigos me emprestou a conta pra eu poder assistir (obrigado Wesley Blaynner). Sim, Death Note foi o estopim do meu vício em series. Daí, eu comecei a assistir e passei a gostar. Porém, do nada eu comecei a achar chato o anime lá nos 7 últimos episódios, daí eu parei e só terminei em junho desse ano (hahahahahahahahaha).
  Minha opinião sobre o anime não mudou. Continuo gostando muito e espero muito ter a oportunidade de ler os mangás.


  Gostaria de começar essa primeira Análise Crítica dizendo que você precisa tirar da sua cabeça caso você pense que por exemplo: "um filme é baseado em um livro." O filme criado não tem que seguir a história exatamente do livro no qual o mesmo foi inspirado, visto que, o filme foi BASEADO no livro, o livro apenas serviu como embasamento para a trama da história. Foi basicamente isso que aconteceu com o filme de Death Note. A maioria das pessoas foram assistir querendo a história do anime/mangá no filme, não levaram em conta que mesmo se a Netflix quisesse, seria impossível colocar 37 episódios de 20 minutos cada, em um filme de pouco mais de 2hrs.



  O Light do filme, é pouco sério em relação de firmeza não consegue passar uma confiança. Diferente da Mia e do Ryuk. A Mia é mais centrada e objetiva, durante todo filme sabemos o que ela quer, e o que é capaz de fazer para defender o ideal do Kira. Já Ryuk, o shinigami, no anime ele é mais descontraído e brincalhão, no filme ele quase não faz graça, isso eu interpretei como um ponto positivo, já que ele é um deus da morte, no mínimo tem que se portar como um. O "L", é um pouco mais fraco no filme, e é bastante perceptível que ele é mais psicologicamente desequilibrado que o "L" do anime, isso é sim um ponto negativo, visto que, "L" é os três maiores detetives do mundo.


  O desenrolar da história é fluido e natural, sem dificuldade, o filme tem um pouco de mistério e eu posso afirmar com todas as minhas palavras que o filme tem uma reviravolta inimaginável e isso me surpreendeu.

  O filme em si é muito bom, divertido e instigante. O final acaba em aberto com aquele gostinho de quero mais. 
  Se você não assistiu o filme por causa do tanto de gente falando mal, assista e forme sua própria opinião levando em conta que o filme foi apenas baseado no anime/mangá.
  Então gente, essa é a minha primeira Análise Crítica, então peguem leve (hehehehehehe), espero que tenham gostado.

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Resenha #16: Causa Morte - Débora Gil Pantaleão

Sinopse: 

"Um pouco de vento, um pouco de fé não faria mal a ninguém, vice? é terrível estar tão só. As letras-palavras de Débora foram me levando pra esse lugar virando retrato da cidade esquisita de Pedro que cabe a gente, não só eu, a gente toda que nunca viu a Dona Sorte na vida, não sabe nem se é mulher.
                                                                                                                                    - Aline Bei.

"Pedro se setia morto de qualquer forma."

Resenha: 

Você já começa se surpreendendo quando abre o livro e da de cara com essas duas frases:
Deus nos ama, porque nos criou! -"O homem criou Deus!" - respondem vocês, sutis. E não deveriam amar o que criou?Deveria negá-lo, porque o criou?                                           - NIETZSCHE



"A tragédia, como tal, nada ensina sobre o mal, porque ela tem muito a ensinar sobre muitos tipos de ações.E, no entanto, pode-se no mínimo dizer, contra a moderna ênfase no mal transcendental, que a maioria das grandes tragédias do mundo não termina com um mal absoluto, mas com um mal que foi tanto vivenciado quanto suportado."                                                                       - Raymond Williams.


Eu nunca tinha lido uma novela, e achei bem interessante a forma como a autora usou as pontuações ao seu favor a fim de enfatizar o clima vivido por seus personagens, fazendo com que as perguntas aparentem ser suas próprias respostas, ou mesmo a ausência delas.

Porém senti um pouco de dificuldade em separar a comunicação dos personagens, o que no começo foi um problema, mas depois você se acostuma e a leitura flui. :3

"Pra onde vai um barco sem âncora."



A história começa quando nosso personagem chega a um lugar chamado Cabedelo à procura de Pedro.



" Cheguei a Cabedelo sem muitas dificuldades. No jornal, a foto escura não atrapalhava o caminho. Todos conheciam Pedro. Se assustavam ao me ver à sua procura."


Ele acha a casa de Pedro, e depois de insistir muito e se apresentar como Jornalista que veio de São Paulo para passar alguns dias na cidade, e quem sabe conversar um pouco com ele faz com que Pedro de alguma forma tenha piedade e o aloje em sua casa, porém Pedro se negava a conversar sobre qualquer coisa além e manda-lo embora, e ele insistia em ficar. 

Mas no seu centésimo aniversário isso mudou.
Dai em diante muitas coisas frias, tristes e até mesmo chocantes vão acontecer. 

"No dia de seu centésimo aniversário, Pedro se dirigiu a mim de forma diferente. Aquilo me matou, me fascinou ou mesmo tempo. Pedro, como quem se confessava, disse:O homem é uma paixão inútil, meu amigo."



A medida que a história se desenrola nos deparamos com passagens que carregam frases simplesmente incríveis, que nos fazem pensa muito sobre tudo.



" No alvorada, Pedro e. Seu Severino. Poupavam as palavras.  Pensamentos iam e vinham junto ao solavanco do barco. As cabeças deles tão distantes quanto os peixes da rede."



"Não há outra coisa a se invejar de alguém. A não ser que. Ache a vida bonita."

Essa resenha é bem simples, comento apenas uma parte do livro porque como disse antes nunca havia lido um livro desse estilo, e por esse motivo não tenho certeza se entendi realmente a essência dos capítulos seguintes.

Espero que isso não seja uma barreira para vocês, porque eu realmente gostei do livro, e tenho certeza que muitos de vocês também irão gostar.   


"Ás vezes, temo você ser uma representação de mim, Pedro. Uma representação de mim. Ou, talvez. Eu nem exista."
 Avaliação:






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sábado, 19 de agosto de 2017

Tag: Inês Brasil Book Tag



 Olá pessoas! Eu vi essa tag da Inês e como eu amo muito ela e achei interessante a tag resolvi aderir então só vamo, me chama que eu "vô".

1. "Alô, alô, vocês sabem quem sou eu?": Um livro que merecia mais destaque.

Thiago: O livro do autor parceiro aqui do blog o Chaiene Santos, autor do livro O Bisturi de Ouro, que pra quem não sabe, esse livro me serve de inspiração até hoje.

Ilanna: Coleção Pegasus. Foram os meus primeiros livros e eu li quando tinha 12 anos e eu lembro de ter adorado (inclusive estou planejando reler futuramente).

Thiago
Ilanna

2. "Não tenho pena, quem tem pena é galinha": Um personagem que você não suporta ou uma morte que você adorou ler.

Thiago: A Marcie, da saga Hush-Hush. Odeio ela.

Ilanna: Eleanor. Kkkkk. Eu adoraria ver ela morrendo. Pena que não acontece.

Thiago
Ilanna




















3. "Olha, não me arrasa não!": Um livro que te deixou arrasado.

Eu e a Ilanna escolhemos o mesmo livro pelo mesmo motivo que todos conhecem.

Thiago e Ilanna

4. "Seria meu sonho?": O livro que você mais deseja na sua estante.

Thiago: The Beauty of Darkness. Esse é o último livro da tão falada trilogia Crônicas de Amor e Ódio. Ainda não li o The Kiss of Deception, eu só estou desejando muito esse livro pra completar a trilogia porque eu tenho os dois primeiros aqui e provavelmente só vou começar a ler quando completar os três.

Ilanna: Em Algum Lugar nas Estrelas. Necessito desse livro, ele parece ser tão amorzinho :3

Thiago
Ilanna
                                             
5. "Então segura esse marimba manamu!": Um plot twist que você não superou.

Nós como sempre escolhemos Eleanor & Park, não por questôes que o livro é ruim, é que do nada, no final, o leitor fica tipo: ???? tudo bem? Como diz a minha professora de matemática (tia Angela <3) a Eleanor 'bebeu gás' hahahahahahaha.




6. "Munique, manda ele sair daqui.": Um livro que você não pretende reler.

Thiago: Boneca de Ossos. Não que é eu não goste do livro. É que ele foi O.K pra mim.

Ilanna: A Megera Domada. Pelo menos no momento não pretendo, mas vou ler outros do Shakespear.

Thiago

Ilanna
7. "Eu nem entendi um pouco direito.": Um livro do qual você não entendeu nada ou um livro que termina em aberto.

Thiago: Circo Mecânico Tresalti. Eu juro, eu fico voando na história.

Ilanna: Lucas e Nicolas. Calma, eu entendi o livro, inclusive gostei muito. Porém, ele termina sim em aberto.

Thiago
Ilanna


domingo, 13 de agosto de 2017

Resenha #15: Respeite o Medo - Ana Cristina Soares


Sinopse:


"O cara gente boa namora uma vadia, mas acha que ela é uma fofinha. O outro namora uma princesa e nem percebe. A víbora tenta dar um golpe na gordinha sem graça e se dá mal, mas nem tanto. Numa festa cheia de maluco beleza e muitas risadas, as coisas saem totalmente do controle. Não é engraçado. E o pavor inominável, mas antigo que o mundo, espera o tempo que for para vencer. Raiva, cobiça e inveja. Dome-as, controle-as ou elas vão controlar você. Ressentimento. Fúria. Preguiça. São horríveis, impublicáveis e inconfessáveis mas você também já sentiu. Mas pode continuar fingindo que não. Mas, o medo… o Medo é diferente. O Medo é como a Morte. Frio e implacável. E por isso mesmo, incrivelmente belo. Não ria, não desafie, não se iluda. Respeite o medo."
 Resenha:


 Respeite o Medo é um livro de contos, que aborda diversos temas do nosso cotidiano em histórias diferentes. Contos que nos fazem realmente parar para refletir nas atitudes que tomamos. A escrita da Ana é bastante fluida e o livro conta apenas 164 páginas, é um livro de ler numa sentada, em um dia, porém, assim também como o livro Quente, feito tequila, deve ser lido com bastante atenção para que se possa ter o máximo de aproveito, para que se possa extrair o quanto der de cada conto.


"Quando ela chegou bem perto, ele a olhou nos olhos, pela última vez, e viu toda imensidão do amor dela por ele."   – Página 16.
 Dentre os 20 contos presente nessa obra, não vou resenhar TODOS os contos que eu mais gostei, irei falar brevemente sobre a conclusão que pude refletir:


  • Má companhia:
 Nem todos os conselhos que nos dão, são para o nosso bem.

"O mal tem o rosto de um anjo."    – Página 81.

  •  Respeite o medo:
 Reveja suas amizades. Aceite ajuda de especialistas.

"Além do mais, o medo é um mecanismo de defesa ancestral da nossa espécie. É o medo que impede que você seja atropelada ou pule de uma ponte. Respeite-o.   – Página 20.

  • Cecília e a Morte:
 Há coisas que estão muito acima do nosso entendimento.


  • Qualquer coisa:
 O ser humano é capaz de QUALQUER COISA pelo seu ego.

"Eles se entendiam e se completavam totalmente, pois no fundo eram a mesma pessoa egoísta, inescrupulosa e totalmente desenfreada."  – Página 79.

  • Tarde demais:
 Uma pessoa pode dizimar milhares de pessoas por não ser reconhecida.

"Naquele dia, em menos de um minuto, cinco mil almas foram para o inferno. Inclusive a dela."  – Página 43.


  •  Lizzie e o motivo de sua morte:
 O amor ocasiona loucuras.

"Mas, como éramos muito intensos, nossa vida alternava momentos de total amor com outros de ódio profundo."  – Página 87.

  • Morte no Alto Escalão:
 Nunca tire conclusões precipitadas.


  • Sinfonia:
 Há males que vêm para o nosso bem.

"Namoro? Delegado, nós estamos em 1975! O 'namoro' é uma instituição burguesa que oprime as mulheres e acorrenta os homens."   – Página 48.

  • O imenso sofrimento da Dra. Vera:
 Essa é mais uma prova de que a vingança não trás bem nenhum.

"Aquela situação afrontava a sua genialidade de uma forma devastadora"   – Página 137. 

  • Um Segundo:
 Culpa e remorso, acabam com a alma e a carne.

"É impressionante como muitas vezes, uma decisão tomada em um segundo é capaz de mudar tanta coisa."  – Página 155.
 Esses foram 10, de 20 contos presentes nessa obra que me fizeram refletir e muito em relação às pessoas e até que ponto elas podem chegar, se submeter a N (s) coisas. Respeite o Medo é um livro que vale muito a pena ser lido por todas as pessoas, não somente aquelas que se identificam com o gênero, e sim por todas, para que possam levas esses contos para a vida, mesmo sabendo que tudo isso saiu dentro da imaginação da fantástica Ana Cristina Soares. Muito obrigado Ana, por me proporcionar essa leitura fantástica!


Nota: