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Sinopse:
Poesia rude, sem técnica nem estética, que fala de amor, abandono, aponta injustiças, denuncia o machismo e os preconceitos, sofre com a indiferença, e prova que a palavra é a arma para virar o jogo. André D´ Soares admite que escreve com o desespero daqueles cuja maior dificuldade para emergir na sociedade “está na diferença de largada”.
Essa diferença, o jovem poeta combate debochando com a hipocrisia ou denunciando os opressores, em versos que golpeiam o estômago e nos fazem refletir. Estigma, estereótipo, preconceito e exclusão são seus temas legitimamente sentidos em poemas que, não estivessem divididos em versos, poderiam ser classificados como crônicas, e das boas. Melhor ainda são os poemas curtos, de lirismo certeiro, quase microcontos de tão redondos.
Poesias que escrevi com fome é um livro que revela uma sensibilidade incomum em alguém tão jovem, um poeta em construção e muito promissor.
- Nanete Neves, escritora.
Resenha:
Eu sempre fui apaixonado pela capa desse livro, e instigado com esse título, porque, apesar de sempre me identificar com o nome dessa obra, fiquei curioso para saber do quê exatamente o autor tinha fome, a curiosidade já começa na ambiguidade metafórica presente no título. Quando eu recebi esse livro em parceria com a Editora Penalux, eu li assim que chegou, como popularmente dizem: li em "uma sentada", e, quando eu me levantei, não foi com as mesmas opiniões sobre a sociedade e minhas aflições pessoais discretas.
"Mas só quando limpar-mos todo o entulho que há em nosso caminho poderemos seguir em frente."A escrita do André é rude, vulgar, e o que dá para pensar é que não foi uma escrita planejada, e, isso é bom! Porque aqui, encontramos um poesia nua, desprovida de qualquer abrangimento sobre tal assunto, tratando dessa forma, a escrita objetiva.
Durante a leitura, é bastante perceptível, o clamor do autor perante tantas injustiças da sociedade e frustações pessoais durante o cotidiano. O livro aborda 1001 temas presente no dia-a-dia, e inúmeros problemas pessoais, e, esses motivos por serem tão frequentes, acaba sendo uma rotina, caindo na "normalidade cotidiana".
"- A depressão, doutor, mata mais do que bala de trinta e oito."
Esse é o primeiro livro de poesia que eu resenho aqui no blog, mesmo este não sendo a minha primeira leitura neste gênero, como eu amo desafios, esse está sendo muito gostoso e dificultoso de falar, visto que, achar as palavras certas para descrever essa obra incrível é um pouco complicado, mas, como eu amo um desafio, não resisti a este.
A voz do texto, sente uma fome de justiça muito grande, não só perante as injustiças referentes à sociedade, mas também a presença da mesma na vida pessoal de cada um de nós. Todas as emoções presente em cada poesia, são tão intensas, que, o pedido de justiça do autor (de forma metafórica ou não) em cada texto chega a ser palpável.
"O assunto era anunciar do fim do que achávamos do que era amor. Eu lhe amava, você só tentava."
Considerações finais:
Obrigado à Editora Penalux pelo envio e confiança em nós, somos muito gratos por todo suporte <3.
Obrigado também ao autor, por essa escrita maravilhosa que inclusive deveria ser considerada uma leitura obrigatória nas escolas <3.
E obrigado a você que está lendo isso.
Nota:
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